Você é educador ou educadora?
Sim
Não
Conectando experiências, ligando pessoas
* Por Baluarte Cultura
Foto: Alexandre Rezende
Muitos são os entraves que impedem a aplicação da lei 11.769/2008, que prevê o ensino da música em todas as escolas do País. Eles vão da falta de estrutura – salas com tratamento acústico, profissionais qualificados e instrumentos musicais disponíveis – até o desinteresse da escola em incluir uma disciplina mais lúdica no currículo.
Sabemos que estes pontos são absolutamente fundamentais e um dos objetivos do projeto Brasil de Tuhu é engrossar o movimento que reivindica do Poder Público condições para que o ensino da música seja efetivado nas escolas brasileiras.
Mas a despeito das conhecidas dificuldades, várias iniciativas de musicalização pipocam pelo Brasil afora, com resultados positivos, que impactam diretamente no território onde estão inseridos e fazem (toda) a diferença na vida dos alunos.
Nesta edição, voltada para as boas práticas de musicalização, conhecemos dois projetos em favelas de grandes cidades, uma em Recife e outra em São Paulo, que estão iniciando crianças e jovens das periferias no universo da música, com resultados incríveis. Conversamos com uma professora apaixonada pelo que faz – ensinar música –, revolucionando as aulas do colégio em que trabalha, no Rio Janeiro. E descobrimos iniciativas, como as da Orquestra Filarmônica de Belo Horizonte, que aproximam o universo erudito do público.
Contamos ainda com a luxuosa contribuição da professora Malvina Tuttman, em um artigo que conta um pouco da trajetória de aprovação da lei, e conversamos com o diretor do Museu Villa Lobos, o compositor e pianista Wagner Tiso, que nos contou sobre os projetos da instituição e apontou o que é, em sua opinião, o maior gargalo para a aplicação do ensino de música nas escolas: a formação de professores.
É importante que estas iniciativas tenham visibilidade, se (re)conheçam, troquem ideias, soluções e experiências e nosso desejo é que a Revista de Tuhu seja um espaço qualificado para esta troca. Fique à vontade para comentar e divulgar iniciativas interessantes, seja aqui, seja em nossa página no Facebook.
Esperamos você!